Você certamente já ouviu falar sobre a osteoporose. Você sabe, no entanto, quais são as suas causas, suas consequências no corpo humano e as formas de tratamento disponíveis no mercado?
Se ainda não, este artigo pode ajudá-lo. Para saber um pouco mais sobre este tema, prossiga com a leitura.
O que é a osteoporose?
Para falarmos sobre isto, precisamos primeiro entender o funcionamento do corpo e o desenvolvimento da massa óssea.
A estrutura esquelética se renova com certa frequência. O ciclo de renovação dos ossos conta com o trabalho dos osteoclastos e dos osteoblastos.
Os osteoclastos absorvem minerais e criam cavidades nos ossos. Os osteoblastos entram exatamente para preencher as essas cavidades, produzindo massa óssea a partir do cálcio.
Quando essas células não funcionam da maneira como deveriam, começa o processo de degeneração óssea. A osteopenia, como chamamos, é o desequilíbrio entre os osteoclastos e os osteoblastos.
Neste caso, a degradação dos ossos ocorre de maneira acelerada, impedindo que haja reposição de massa e criando ossos mais frágeis. Com o tempo, os ossos ficam porosos – daí o nome da doença tema deste artigo.
Causas da osteoporose
A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres, normalmente a partir dos 35 anos, ou na fase da menopausa. Este período, bem como as suas alterações múltiplas, tem influência direta sobre o estado dos ossos – não por acaso, a maior parte dos indivíduos afetados pela porosidade óssea são mulheres.
Os homens são privilegiados neste sentido, uma vez que a degeneração óssea é mais comum a partir da meia idade. As fraturas decorrentes de problemas nos ossos também são menos frequentes no sexo masculino.
Outras causas para a osteoporose envolvem a utilização de alguns tipos de medicamentos, que podem ter influência direta sobre o funcionamento do organismo, além de hábitos negativos à saúde como um todo.
Os tabagistas, por exemplo, têm maior propensão ao desenvolvimento de tais alterações ósseas, uma vez que o cigarro pode causar lesões nas células responsáveis pelo processo de degeneração e recuperação óssea.
Indivíduos carentes de vitamina D, como é o caso da maior parte da população das grandes cidades, também estão no grupo de risco. Isso acontece porque o cálcio, principal nutriente para a formação dos ossos, está atrelado à absorção desta vitamina.
Quando as pessoas não se expõem ao sol como deveriam e não ingerem proteínas animais, a situação fica ainda mais complicada. É natural que, após o diagnóstico de deficiência de vitamina D, o médico solicite que o paciente faça a suplementação de nutrientes.
A predisposição genética, por fim, também está atrelada a quadros de degeneração acelerada ou precoce dos ossos. Ou seja: se há pessoas na sua família que possuem esta ou outras condições de saúde, vale a pena fazer consultas frequentes com médicos de sua confiança.
Qual é o tratamento?
Um parênteses é necessário: a osteoporose é assintomática em muitos casos. Assim, faz-se primordial a realização de exames de rotina a partir dos 35 anos.
O tratamento para a osteoporose varia de caso para caso. Há pessoas que são tratadas com vitaminas e aumento na ingestão de cálcio. Outras, no entanto, podem ser medicadas com outros fármacos, por meio de injeção ou através da ingestão oral.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como endocrinologista em São Paulo!