O hipotireoidismo é o quadro clínico provocado pela ineficiência ou pela baixa produção dos hormônios tireoidianos. Esses hormônios são produzidos pela glândula tireoide, localizada no pescoço, abaixo da laringe.
Dessa forma, na disfunção da glândula tireoide, ocorre uma queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Geralmente, o hipotireoidismo ocorre em mulheres e pessoas com mais de 60 anos de idade. Além disso, possui alto fator congênito e, nesse sentido, os membros da família de um paciente devem fazer um acompanhamento mais efetivo.
Principais fatos sobre o hipotireoidismo
1. Sintomas
Os sintomas desse quadro clínico incluem:
- lentidão;
- fadiga;
- depressão;
- sensação de frio;
- ganho de peso sem motivo aparente;
- pele e cabelo secos;
- constipação;
- irregularidades menstruais.
Porém, esses sintomas não são específicos apenas para essa condição. Um exame de sangue pode auxiliar no diagnóstico.
2. Causas do hipotireoidismo
A causa mais comum é provocada pela doença de Hashimoto. Nesse caso, o sistema imunológico agride e lesiona a glândula tireoide, que por sua vez, passa a produzir menos hormônios. Além disso, essa condição pode também ser causada pela cirurgia da tireoide ou pelo tratamento com iodo radioativo.
Ainda que raras, problemas na hipófise podem ainda ser uma das causas. Da mesma forma, ela pode ter origem congênita ou não se desenvolver corretamente durante a infância.
3. Fatores de risco
Alguns fatores de risco podem favorecer o surgimento dessa condição. Entre eles inclui a menopausa, mulheres com mais de 30 anos ou em idade superior a 60 anos, predisposição genética, diabetes, gravidez ou pós-parto, além do excesso de iodo no corpo.
4. Como a saúde pode ser afetada?
O hipotireoidismo não tratado pode provocar baixo desempenho físico e mental. Além disso, pode também aumentar os níveis de colesterol e causar doenças cardíacas. Em situações mais graves dessa condição, o paciente pode desenvolver um coma mixedematoso.
5. A importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é especialmente importante, sobretudo na gravidez. Se não for tratado, o hipotireoidismo materno pode afetar o crescimento e o desenvolvimento intelectual do bebê.
Além disso, no nascimento os bebês devem fazer o teste do pezinho para que, se for o caso, inicie o tratamento imediatamente. Assim como na fase materna, o hipotireoidismo congênito pode prejudicar o desenvolvimento mental das crianças e seu crescimento.
6. Tratamento
Quando o diagnóstico é feito corretamente e em tempo hábil, a reposição hormonal diária pode ser suficiente. Porém, é preciso tomar alguns cuidados, pois, alguns fatores podem influenciar na absorção e metabolização do hormônio tireoidiano. Nesse sentido, alguns medicamentos podem afetar a absorção, como o sulfato ferroso, o cálcio e os inibidores da bomba de próton.
Da mesma forma, algumas condições podem também alterar a absorção dos hormônios tireoidianos e provocar o hipotireoidismo, como por exemplo, a cirurgia bariátrica ou alguma doença inflamatória intestinal.
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endocrinologista em São Paulo!
